Por Roberta Muriel
Os Instrumentos de Avaliação do INEP de 2017 buscaram uma mudança importante relacionada à subjetividade e definição dos critérios de avaliação.
Esta mudança foi muito significativa e este avanço veio com a definição de uma escala que trabalhou com critérios aditivos. No lugar da antiga escala, trabalharam com um conjunto de atributos relacionados a cada um dos conceitos dos indicadores (de 1 a 5), e com atributos complementares para quem busca um conceito acima do mínimo desejável que, no caso, é a nota 3.
Esta configuração dos novos instrumentos possibilitou o trabalho com a subjetividade, porém com critérios muito mais claros, evitando confusões e interpretações diversas.
Os critérios de análise foram estruturados de maneira que o conceito 3 é caracterizado por conter atributos mínimos desejados para que o curso ou a IES esteja em uma posição aceitável de qualidade e os conceitos 4 e 5 por conter os atributos mínimos desejados e mais alguns critérios aditivos em cada caso. Os critérios aditivos podem vir na forma de atributos adicionais ou na forma de maior complexidade aos atributos existentes no conceito 3.
Esta mudança foi realmente significativa e a análise por certo ficou mais complexa, porém, necessária para avançarmos no processo de avaliação tão importante para orientar as IES no sentido do seu crescimento.
Sabemos que qualquer instrumento, por melhor que seja, depende de seu uso e, o uso, depende do avaliador. Desta forma, não há instrumento bom com avaliador despreparado.
Roberta Muriel
Professora do MBA Administração Acadêmica e Universitária e Diretora da Carta Consulta
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