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A Comunicação nas Instituições de Ensino de Educação Básica.

Atualizado: 19 de jun. de 2021



Com a evolução tecnológica e digital ao longo dos anos, as formas de comunicação têm passado por marcantes transformações. Entretanto, nunca deixamos de usar as expressões mais primitivas como sons, gestos, desenhos e sinais com a finalidade de combinar e complementar as diferentes linguagens existentes.


Sabemos que a comunicação é uma via de mão dupla e, por mais que tenhamos cuidado na transmissão das informações, elas se emaranham no espaço entre o emissor e o receptor. Nessa perspectiva, a ação de comunicar pode ocasionar o surgimento de ruídos que prejudicam a compartilhamento do conhecimento.


O exercício da comunicação nas instituições de ensino é o ponto chave para a integração institucional, principalmente com a comunidade escolar. A parceria “Escola e Comunidade” favorece o engajamento e participação de pais, alunos, professores, instituições reguladoras, fornecedores e parceiros que buscam superar as dificuldades do dia a dia e, sobretudo, melhorar a integração institucional, fortalecer as relações interpessoais e aumentar a reciprocidade entre os sujeitos nesse ambiente educador.


Embora não seja uma tarefa simples, a gestão escolar tem papel fundamental na disseminação do Marco Referencial da escola. O gestor educacional, em contínuo desenvolvimento formativo, precisa dominar diversas ferramentas de comunicação e aplica-las com responsabilidade e ética. Além disso, ele deve gerar credibilidade e confiança por meio de suas ações no exercício das suas atribuições.


O processo de comunicação, em seu significado mais amplo, também foi afetado por causa da pandemia. Os veículos de informação fixaram seus holofotes na Covid-19 colocando-a como protagonista em todas as mídias sociais. As instituições de ensino se viram em um cenário de dúvidas e incertezas no sistema educacional e o reflexo desse momento nos mostra o quão frágeis somos diante do inesperado e que jamais pensaríamos em novos modelos de ensino se não fosse pelo fato de vivenciarmos essa experiência.


As ações de enfrentamento à pandemia mudaram nossa rotina escolar por conta das orientações do protocolo sanitário e da necessidade do distanciamento social. Em virtude de tantos desafios e no esforço para garantir o direito constitucional do acesso à educação, reinventamos nossos processos, buscamos alternativas auto formativas e passamos a oferecer aulas remotas e metodologias presentes no ensino hibrido.


Ainda nos sentimos náufragos. Contudo estamos confiantes na construção de uma proposta educacional inovadora que surge para transformar nossa sociedade fazendo-nos refletir sobre o ensinar e aprender, independente do ambiente; familiar, virtual ou espaço escolar.


Claudia Maciel Murta




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