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SE ISSO NÃO ESTIVER OCORRENDO NO CURSO DA SUA IES, TEMOS 2 QUESTÕES FUNDAMENTAIS PARA VOCÊ DESCOBRIR OS PORQUÊS.


Se uma das profissões mais requisitadas no Brasil é a de Programador, por que os cursos superiores de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) não estão entre as estrelas dos portfólios das IES?


A partir da organização dos dados pelo Consulta EDUCA é possível verificar que no Brasil são 400 cursos de ADS na modalidade presencial e 161 na modalidade EaD. Só em 2021 foram ofertadas 403.495 vagas para 360.648 inscritos e 120.394 ingressantes.


A demanda do CST em ADS apresenta o comportamento que pode ser organizado em um funil (típico) de conversão, mas, mesmo com o forte crescimento do número de vagas nos últimos anos, nota-se que a maior perda dentro do funil tem ocorrido na etapa entre inscritos e matriculados (66,62%).


Aqui estamos falando de números nacionais. Mas você pode fazer essa conta para saber como aumentar a base de alunos do curso de ADS da sua IES. Para isso é preciso saber, exatamente, em qual etapa do funil vocês estão perdendo mais futuros alunos.


Pergunta 1: Se essas pessoas já estavam interessadas por que não entraram?

Verifique se há algo incoerente na composição do mix-mercadológico do curso. Chame o seu coordenador e o núcleo docente estruturante para conversar.


Pergunta 2: Onde investir mais para aumentar a sua base de alunos?

A possibilidade de retorno onde temos o maior gap é relevante para obter resultados no curto prazo. Invista onde encontrar o maior gap entre meta e resultado.


Mas, lembre-se:


No fim, vaga vira meta, projeção. Inscrito é resultado parcial, que mostra se estamos trabalhando bem na divulgação e/ou se a meta era realista. O que importa no final são os ingressantes e os matriculados (alunos que já tínhamos), pois são eles que pagam a conta do financiamento da educação e da viabilização dos projetos pedagógicos.


E os outros cursos? Onde perdem? Onde ganham no funil da captação?


Wille Muriel




Atualizado: 31 de out. de 2023

O crescimento da base de alunos em 2021 foi de (incríveis) 2.617.709, de acordo com os dados do Censo da Educação Superior (Inep, 2022), organizados e padronizados pelo Consulta EDUCA. Foram 1.992.233 estudantes a mais na EaD e 625.476 no Presencial.


Este foi o maior crescimento observado na série histórica desde 2011, que vem sendo alavancado desde 2015 pelo vertiginoso aumento na base de estudantes na EaD, que registrou um crescimento de aproximadamente 432% no período. Por outro lado, o crescimento da base de estudantes no Presencial apresentou, no mesmo período, uma queda de aproximadamente 52,5%.


Mas, quais os cursos que mais cresceram (e os que mais "minguaram") em 2021? Vejamos...


No Presencial, cresceram: Direito (+ 80.592), Psicologia (+ 62195) e Enfermagem (+ 48,089). E "minguaram": Pedagogia (- 3.665), Engenharia Civil (- 1.502) e Gestão de Segurança Privada (- 254).


Na EaD, cresceram: Administração (+ 177.218), Pedagogia (+ 121.792) e Gestão de Recursos Humanos (+ 96.230). E "minguaram": Ciência Naturais e Matemática (- 70), Pedagogia - Docência da Educação Infantil/Administração Educacional (- 62) e Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental (- 54).


Estes são os números nacionais (média de todos os INGRESSANTES menos os CONCLUINTES), curso a curso. Que tal conhecer a realidade da sua Região, do seu Estado ou, até mesmo, do seu Município? Conheça o Consulta EDUCA, um sistema de inteligência essencial para tomar decisões estratégicas orientadas por dados. Aproveite para conhecer também o Consulta ENADE, fundamental para conquistar conceitos máximos nas avaliações do MEC.


Marcos Rosa



Segundo dados do INEP, organizados pelo Consulta EDUCA, em 2021, 11 faculdades privadas do Estado de Minas Gerais ofereceram 2.003 vagas de graduação em cursos de Medicina. O número médio de candidatos por vaga (CPV) foi de 4,18, muito abaixo da série histórica do período 2011 a 2021 (14,46) nestas instituições.


A oferta de vagas cresceu, de 832 em 2011 para 2.191 em 2018. Mas a partir deste ano vem apresentando queda acentuada. É que, a partir de 2014 há uma redução significativa no número de inscritos, ou seja, pessoas interessadas que deram um primeiro passo para tornarem-se alunos matriculados.


Pensando no número de ingressantes no curso, estas instituições vem apresentando leve queda nos últimos 3 anos analisados: 2.082 em 2019; 2.024 em 2020; e 2.017 em 2021.


Então? O que pode explicar a queda no número de inscrições e ingressantes no curso de medicina das faculdades privadas de Minas Gerais? Será que esses alunos preferem estudar medicina em centros universitários ou universidades?


Uma análise mais aprofundada dos dados do B.I. Consulta EDUCA indica que o número de vagas ofertadas pelas faculdades em 2021 foi bem maior do que as vagas oferecidas por centros universitários ou universidades e isto pode explicar as variações no CPV dessas instituições: 2.003 vagas para 4,18 nas Faculdades; 1.438 vagas para 4,76 nos centros universitários; 1.262 vagas para 9,86 nas universidades. Outros indicadores mostram que, de fato, ocorreu um aumento do número de ingressantes nos cursos de medicina dos centros universitários. Mas há também uma queda acentuada desses ingressantes nas universidades privadas do Estado.


Ao que indicaram os números oficiais de 2021, a organização acadêmica não foi considerada um fator primordial para despertar o interesse dos mineiros que queriam fazer uma graduação em medicina. Tampouco implicou o ingresso desses estudantes em cursos. Será que é assim também nos outros Estados?


Quer conhecer outros números do setor educacional e realizar análises pontuais, específicas para as suas questões? O Consulta EDUCA é um sistema de inteligência essencial para tomar decisões estratégicas orientadas por dados. Aproveite para conhecer também o Consulta ENADE, fundamental para conquistar conceitos máximos nas avaliações do MEC.


Wille Muriel



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