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Atualizado: 12 de jul. de 2021


Os Instrumentos de Avaliação do INEP de 2017 buscaram uma mudança importante relacionada à subjetividade e definição dos critérios de avaliação.


Esta mudança foi muito significativa e este avanço veio com a definição de uma escala que trabalhou com critérios aditivos. No lugar da antiga escala, trabalharam com um conjunto de atributos relacionados a cada um dos conceitos dos indicadores (de 1 a 5), e com atributos complementares para quem busca um conceito acima do mínimo desejável que, no caso, é a nota 3.


Esta configuração dos novos instrumentos possibilitou o trabalho com a subjetividade, porém com critérios muito mais claros, evitando confusões e interpretações diversas.


Os critérios de análise foram estruturados de maneira que o conceito 3 é caracterizado por conter atributos mínimos desejados para que o curso ou a IES esteja em uma posição aceitável de qualidade e os conceitos 4 e 5 por conter os atributos mínimos desejados e mais alguns critérios aditivos em cada caso. Os critérios aditivos podem vir na forma de atributos adicionais ou na forma de maior complexidade aos atributos existentes no conceito 3.


Esta mudança foi realmente significativa e a análise por certo ficou mais complexa, porém, necessária para avançarmos no processo de avaliação tão importante para orientar as IES no sentido do seu crescimento.


Sabemos que qualquer instrumento, por melhor que seja, depende de seu uso e, o uso, depende do avaliador. Desta forma, não há instrumento bom com avaliador despreparado.


Roberta Muriel

Professora do MBA Administração Acadêmica e Universitária e Diretora da Carta Consulta


Por Roberta Muriel

O Sistema ARCU-SUL é pouco conhecido pelas IES e seus gestores. É também desconhecido pela comunidade externa. Não há divulgação do sistema no Brasil e até quem trabalha com educação, muitas vezes, o desconhece.


Mas o que é o Sistema ARCU-SUL?


O ARCU-SUL, Sistema de Acreditação Regional de Carreiras Universitárias, em espanhol ARCU-SUR, surgiu de um acordo feito em 2007 e homologado em 2008 entre os ministros da Educação da

Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile. O Setor Educativo do MERCOSUL, ao longo de mais de vinte anos de trabalho, tem buscado a construção de um espaço educativo integrado.


O ARCU-SUL busca acreditar os cursos e acreditar é dar fé pública da qualidade destes cursos. Esta é uma acreditação que está inclusive prevista no Sistema e-MEC. No entanto, atualmente, o que dá fé pública da “qualidade” dos cursos no Brasil são as notas do ENADE, do IGC e do CPC, divulgadas anualmente no final de cada ano.


Segundo os princípios gerais sobre a criação e implementação do ARCU-SUL, a acreditação é o resultado de um processo de avaliação pelo qual se certifica a qualidade acadêmica dos cursos de

graduação, de acordo com o perfil e os critérios de qualidade previamente estabelecidos para cada título. A vigência desta acreditação será de seis anos e será reconhecida pelos Estados do MERCOSUL e pelos que aderirem ao acordo.


Como o Sistema respeita as legislações de cada país e a autonomia das instituições universitárias, no âmbito nacional, a avaliação de cursos pelo SINAES continua existindo da mesma forma, porém, periodicamente, as instituições podem se habilitar para que seus cursos sejam avaliados pelo Sistema ARCU-SUL.


Para a avaliação de um curso pelo ARCU-SUL, é composta uma comissão formada por membros de outros países do MERCOSUL e do Brasil, a qual faz a avaliação in loco utilizando um instrumento próprio de avaliação, além de considerar a autoavaliação do curso.


Pouquíssimos cursos foram acreditados pelo ARCU-SUL no Brasil até então, mas é uma oportunidade interessante de avaliação.


Roberta Muriel

Professora do MBA Administração Acadêmica e Universitária e Diretora da Carta Consulta


Por Wille Muriel

A melhor forma de realizar a gestão do portfólio de cursos é uma dúvida muito comum entre os gestores de IES. Levando em consideração algumas questões importantes relacionadas à "historinha" de cada curso, é possível fazer uma gestão mais acertada.


Wille Muriel

Diretor executivo da Carta Consulta e Coordenador do MBA Administração Acadêmica e Universitária



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